sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
O TOMBOM DA TORRE
DESOLADO CHEGO À PRAINHABUSCANDO ALGO ENCONTRARMAS ME PERCO NA TERNURA DO OLHARPELA TRISTEZA QUE A PRIORI SE AVIZINHANUNCA MAIS VOU ENCONTRAR À TARDINHACOMO SEMPRE FAZIA-SE AO CHEGARSE ESTOU PERDIDO NESSE IMENSO DESOLARACREDITO QUE A CULPA NÃO FOI MINHAI FORTES LEMBRANÇAS DESSA HISTÓRIA SE AVALIADE SERES PÚBLICOS QUE SE DIZIAM SÉRIOSMAS NINGUÉM IMAGINA SEUS MISTÉRIOSEM DEFENDER ALGO DE TUDO QUE ALI HAVIAE NO MEIO DE TANTA MELANCOLIAALGUÉM OLHA, REFLETE E DIZ: PORQUÊ?E O QUE HOJE EU POSSO DIZER A VOCÊDE QUEM JÁ FOI VENDEDOR DE FANTASIA?IISEIS DE JANEIRO DE 2011SOMENTE HOJE CONSEGUI CHEGAR AQUIOUTRAS VEZES TENTEI NÃO CONSEGUIPOIS ERA OURO E AO CHEGAR NEM BRONZE TINHASEM AJUDA SILENCIOSAMENTE VAI SOZINHACOM SUA HISTÓRIA E A MEMÓRIA EM SEUS PÉSA TRISTEZA TORNOU-SE NO QUE ME LEMBROPOIS FOI DE 15 PARA 16 DE DEZEMBROQUE A TORRE RUIU EM 2010IIINÃO É LAMENTAÇÃO DE MUROS RELIGIOSOSMAS MUITA GENTE TEM CRENÇA POR VAIDADESEM QUE INVENTA MOSTRAS DE FELICIDADESDE FALSETES E MUITOS OLHOS CHOROSOSCOMO HISTORIADOR ME ENREDO NESSA HISTÓRIAMUIT OS DEVOTOS DE CONCEIÇÃO NÃO TEM MEMÓRIAINSENSATOS DE MOMENTOS DESASTROSOSIVE ASSIM REGISTRO MEU PROTESTOSILENCIOSAMENTE COMO A TORRE QUE CAIUFELISMENTE OU INFELISMENTE NINGUÉM VIUA TRISTEZA DOS ÚLTIMOS RESTOS MORTAISOUTRA COM A MESMA AFEIÇÃO NÃO SE OLHA MAISPOIS NA VERDADE A VERDADEIRA SE RUIUQUANDO NAS ÁGUAS A TORRE SUBMERGIUJOGOU POR TERRA A MENTIRA CAIFAZVFINDO ESTA AGONIA DESOLADOMAS POR SÉCULOS SERÁ LEMBRADO ESTE MÊSQUEM VIU A TORRE PELA SUA ÚLTIMA VEZDA HISTÓRIA ÉS UM PRIVILEGIADOPELA MEMÓRIA DE UM POVO ENVERGONHADOSINTETIZO ESTE FIM SEM ALTIVEZNOSSOS AGENTES PÚBLICOS DE DÉCADASSINTAM-SE AGRACIADOSPOR TANTOS ASFALTOS ESBURACADOSPELA DESTRUIÇÃO DA PRAINHAPELA DERROCADA DA TORRENADA DISTO VOS COMOVE?POIS TUDO ISTO FOI OBRA DE VOCÊS!DJALMIR ARCANJO DA COSTAPOEMA ESCRITO NO DIA 06.01.2011, POR VOLTA DAS 13 HORAS, EM FRENTE AO VAZIO DA TORRE, ÀS MARGENS DA BARRAGEM ARMANDO RIBEIRO.
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