segunda-feira, 31 de maio de 2010

BIG BROTHER ELEITORAL NO RN



A proximidade das eleições levou o Ministério Público Eleitoral (MPE) a aumentar a vigilância contra a propaganda antecipada. Os candidatos estão sendo observados como se estivessem num verdadeiro Big Brother – só que em vez de ganhar o prêmio milionário no final, os políticos podem ser obrigados a pagar multa de até R$ 25 mil.

A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) ingressou, até agora, com seis representações junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) contra políticos acusados de praticar propaganda extemporânea. Há outros casos que ainda estão em fase de investigação e poderão ou não virar processos.No mesmo dia em que a Justiça Eleitoral condenou o presidente do PR, a ex-governadora Wilma de Faria (PSB), o governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) e o vereador Hermano Moraes (PMDB) eram alvos de representações da PRE.

Wilma, segundo o procurador eleitoral auxiliar Rodrigo Telles de Souza, teria praticado “publicidade político-eleitoral subliminar” ao veicular, entre os dias 6 e 8 de maio, uma mensagem sobre o Dia das Mães.

O procurador observou que, à época das inserções, Wilma havia deixado o cargo de governadora. “O objetivo da futura candidata, portanto, somente pode ter sido o de promover e fixar sua imagem, de forma antecipada, perante o eleitorado”, anotou Rodrigo Telles na representação.

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